quinta-feira, 22 de setembro de 2011


Boa tarde galera!
Mais uma vez estamos aqui, dessa vez comemorando nosso primeiro mês de vida e também comemorando o recebimento e cumprimento da Terceira Tarefa do Desafio do Conhecimento... E bla, bla bla, vocês conhecem este discurso, não é? (rsrs)

Voltando ao assunto, levanta a mão aí pra quem está interessado em saber sobre o tema da tarefa dessa semana! \õ_ \õ/ _õ/
O tema dessa semana é...

“Mercado de trabalho.
Como faço minhas escolhas?
Como faço pra buscar informações sobre o futuro profissional? Quem ajuda e esclarece no momento da escolha do curso? A escola que estudo participa?”

Um bom tema para quem está tentando fugir disso, ou para aqueles estão ainda indecisos sobre o que querem ser quando “crescer”.

Vamos começar?

Primeiro, antes de tudo.
O que é o tal do “Mercado de Trabalho”?

Simplificando, o mercado de trabalho é a expressão usada para comprimir todas as profissões que geram lucro, tanto pessoal como para o estado/país.
Quando digo “todas as profissões” eu disse todas mesmo, desde jornalismo, psicologia, design, programação, cênicas, arquitetura, informática, e muitas outras centenas de profissões. Realmente, o mercado de trabalho é amplo, dando a você e a todos que você conhece muitas opções... Mas aí que muitos se encontram em apuros. Quanto mais profissões, maior será a dificuldade para se achar o que gosta.



Como eu faço minhas escolhas e como deveria buscar informações sobre meu futuro profissional?

Geralmente, você faz suas escolhas de acordo com as suas perspectivas da vida, sonhos ou como queira chamá-las. Fatores como a opinião de sua família que se enraizaram desde pequeno em você também influenciam bastante nas suas escolhas.
Não que seja sempre errado, de maneira nenhuma. Existem muitos casos de pessoas que seguiram a profissão de seu pai ou mãe e foram muito felizes e tiveram muito sucesso também. Mas eu posso te dar mais números ainda, talvez o dobro de casos onde um jovem foi delimitado por seus pais, forçando a seguir uma carreira que não queria ou proibido de seguir alguma profissão específica.
Também há muitos casos de pessoas que seguiram seus sonhos desde pequenos e também foram muito bem sucedidos... Mas é como eu disse anteriormente, talvez tenha o dobro ou triplo de número de pessoas que nem conseguiram o mesmo sucesso. “Cada caso é um caso”.

Se você ainda não escolheu a sua profissão ainda e está perto de completar o ensino médio, a primeira coisa que lhes recomendamos é se decidir. Existem muitas profissões por aí, e sempre haverá uma com a qual você se identifique, ou pelo padrão de trabalho, ou porque você tem mais facilidade, ou qualquer outro motivo. Se ainda assim na conseguir decidir, procura a ajuda de um Orientador profissional, ou de um psicólogo para você se entender melhor.

O segundo passo também é fácil: Busque a ajuda de alguém que já é formado e já trabalha na área que você pretende seguir. Extraia o máximo de informação, tanto positiva sobre a profissão, tanto negativa, quanto financeira e outros detalhes técnicos. Quanto mais você puder extrair, melhor e mais decidido você ficará sobre a sua escolha.
(no final deste post tem uma ferramenta online que pode te ajudar nessa etapa)

Terceiro passo: Tenha iniciativa e se tem certeza absoluta do que vai seguir, defenda sua opinião com unhas e dentes, mesmo que tenha que discutir com sua família sobre isso, afinal, é isso que você vai fazer daqui pra frente e provavelmente por toda a sua vida. Não tenha medo daquilo que você vai seguir nem da sua família.

Quarto Passo: Estude! Estude muito! Se dedique e seja o craque no assunto!
Conhecimento nunca é demais, lembre-se disso.

A escola que eu estudo participa da minha escolha?

Não diretamente.
Todos sabem que a escola só nos dá o básico para podermos no futuro nos preparamos em algo mais específico. Porém, como eu já disse umas duas vezes, “há casos e casos”. Tem gente que recebe mais influências vindas da escola, têm outras que não.
Por exemplo, não posso negar que há uma influência da escola quando o aluno decide virar professor de alguma matéria (ex.: português, geografia, química...). Mas geralmente, na maioria das pessoas é apenas o básico mesmo.

Nós, a #Conexão Frosch conseguiu contato com o Dr. Alexandre Cidral, que é Psicólogo e Professor da Universidade da Região de Joinville – Univille, e também é líder do projeto de Orientação e Informação Profissional, mais conhecido como Oi - Profissional.
Fizemos uma entrevista online com o Doutor. Veja abaixo:

Em primeiro lugar, antes de começar essa entrevista, gostaria de agradecê-lo por sua colaboração conosco. Bem, vamos lá:

Kelvinouteiro: Em sua opinião, como um estudante do Ensino Médio ou Fundamental encara o seu destino no Mercado de trabalho, ou melhor, como ele devia encará-lo?

Dr. Alexandre Cidral: Sob o ponto de vista da Orientação Profissional, o adolescente encara o seu destino no mercado de trabalho de diferentes formas dependendo de alguns aspectos que envolvem autoconhecimento, conhecimento da realidade educacional e profissional, determinação responsabilidade e independência em relação à escolha profissional.
De forma mais especifica, a forma com que ele encara a entrada no mercado depende do conhecimento que tem de si mesmo em termos de aptidões, interesses e habilidades, depende do conhecimento que ele tem das profissões, mercado de trabalho e dos diferentes cursos técnicos e superiores que poderá fazer, depende da forma com que ele se envolve com a decisão por uma outra profissão em termos de sua responsabilização, determinação e independência quanto à decisão de optar por uma ocupação ou outra. Além disso, influenciam esta visão do mercado aspectos tais como as condições socioeconômicas do adolescente e sua família; a visão que a família tem sobre o trabalho, as profissões e o futuro da família e do adolescente; a opinião de amigos, professores e outras pessoas com que o adolescente se relaciona; as condições e oportunidades existentes no lugar em que o jovem vive. O desafio do jovem é refletir sobre todos estes aspectos e avaliar o que ele busca para a sua vida e profissionalmente em termos de curto, médio e longos prazos.

Kelvin: Como eu deveria fazer a minha escolha profissional? Eu devo seguir alguma formula padrão ou pesquisar algo para escolher o que seguir?

Dr. Alexandre Cidral: Como o trabalho é uma importante dimensão da vida de cada um de nós, é preciso que o jovem reflita sobre o seu projeto de vida e como uma profissão pode estar dentro deste projeto. Neste sentido o jovem deve buscar informações, mas também fazer uma reflexão sobre seus valores, seus princípios, como quer se inserir na sociedade de uma forma construtiva. Ao lado disto, deve desenvolver estratégias para se informar e para refletir sobre o que a profissão poderá representar em sua vida e como essa profissão estará relacionada ao seu estilo e metas de vida. Em alguns casos ele pode recorrer a orientadores profissionais que poderão contribuir no processo de escolha. Mas o adolescente deve ter em mente que não há mágica nisso, não há respostas prontas, ele próprio deve construir as suas respostas para as duvidas que esta vivendo sobre a escolha profissional.

Kelvinouteiro: Quem ajuda e esclarece no momento da escolha do curso?

Dr. Alexandre Cidral: O adolescente deve lembrar que antes de escolher um curso ele deve pensar na profissão. Um curso pode ser apenas um requisito ou um meio de se inserir em uma formação para o exercício de uma profissão. É preciso que inicialmente o próprio adolescente se coloque na posição de quem deseja refletir sobre a escolha. A partir disto ele pode buscar informações em diversas fontes tais como a internet, a escola, profissionais que já atuam e nas diferentes mídias (jornal, tv). Ele pode trocar idéias com seus colegas, pais e parentes. Além disso, ele pode buscar orientação profissional oferecida por psicólogos.

Kelvinouteiro: A escola que estudo participa da minha escolha de curso?

Dr. Alexandre Cidral: A escola participa na medida em que pode esclarecer dúvidas, propiciar atividades que ampliem o conhecimento do adolescente e o façam refletir. Entretanto, lembro que o principal interessado é o jovem e dele deve partir a iniciativa de discutir e trabalhar a escolha profissional.

Kelvinouteiro: Quando você escolheu sua profissão, você estava totalmente seguro do que ia seguir, ou tinha alguma dúvida ou medo do que vinha pela frente?

Dr. Alexandre Cidral: É preciso pensar em um outro conceito: o de carreira profissional. Quando fiz minha escolha inicial há quase 30 anos eu estava seguro. Mas hoje posso afirmar que ao longo da carreira profissional de qualquer pessoa surgirão diversos momentos de escolha que podem redirecionar o que havíamos planejado inicialmente em virtude de oportunidades e contingências que vão surgindo.

Kelvinouteiro: Uma pergunta mais voltada para o seu projeto, o Oi-Profissional. Qual a ligação com Oi-Profissional e este tema?

Dr. Alexandre Cidral: O projeto OI-Profissional tem por objetivo propiciar atividades de orientação e informação profissional para estudantes do terceiro ano do ensino médio de escolas públicas e privadas de Joinville.

Kelvinouteiro: É verdade o que falaram em uma das palestras que ouvi sobre vocês que vocês Destroem Sonhos?

Dr. Alexandre Cidral: Há o momento de sonhar. É necessário sonhar. Mas depois do sonho você precisa acordar, arregaçar as mangas e trabalhar para que o sonho se torne realidade. Prefiro dizer que a orientação profissional pode propiciar ao adolescente o momento de acordar e empreender o sonho.

Kelvinouteiro: Bom, eu já sei o que quero seguir quando terminar os estudos. Pretendo entrar na área do Jornalismo. Mas sempre tem pessoas que ainda não sabe o que pretende fazer depois de tudo. O que você pode dizer para essas pessoas?

Dr. Alexandre Cidral: É preciso continuar se esforçando em entender o próprio processo de escolha. E é preciso que em determinado momento você arrisque naquilo que você considera mais relacionado a seu projeto de vida, pensando tanto nos ganhos que irá obter quanto no que você deverá investir. E isto não apenas em termos financeiros, mas também em termos de dedicação, esforço e realização pessoal.

Por fim, procurando por fotos no Google sobre o Doutor (que não foi fácil, admito), encontrei esta entrevista com ele no Youtube. Confere aí:


Enfim pessoal, mais um post termina e mais um desafio está concluído. Agradeço a colaboração de todos aqueles que comentaram nos posts anteriores e todos aqueles que visitaram e nos elogiaram por outros meios de comunicação. Sinceramente, muito obrigado mesmo.

Aqui em baixo estão alguns sites que eu usei de referência para formular esta postagem:

Maria Elisa Grijó Guahyba de Almeida; Luís Ventura de Pinho - Adolescência, família e escolhas: implicações na orientação profissional [Link]

Josemberg M. de Andrade; Girlene R. de Jesus Maja Meira; Zandre B. de Vasconcelos - O processo de orientação vocacional frente ao século XXI: perspectivas e desafios [Link]

E aqui está aquela ferramenta online que eu havia comentado no segundo passo.
Ela se chama “Guia do Estudante” e é super versátil. Lá você encontra informações sobre profissões específicas, sobre o vestibular e o Enem que também fazem parte desse rolo todo e também podem ser encontrados vários Quizzes que podem ajudá-lo em vários aspectos. Confere aí: http://guiadoestudante.abril.com.br/home/

Por enquanto é só. Até a próxima Pessoal.

1 comentários:

Sofis disse...

Ficou muito legal o/

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Best Web Host